Wednesday, August 09, 2006

 
A voz e a vez da internet

Se você está aqui é porque de alguma forma a internet está em sua vida. Ela surgiu quieta, vem tomando sua forma atual há pouco mais de dez anos e hoje é imprescindível na vida das grandes cidades. As pessoas duvidavam dela, diziam que seria impossível conversarmos em tempo real ou termos acesso imediato e relativamente barato a informações nos rincões mais distantes no mundo. Realmente o era, e agora já não mais. O futuro começou.

A expansão da internet no Brasil é algo fabuloso. Muitos países de primeiro mundo não tem internautas plugados como o nosso. Isso é bom, pois a internet gera empregos, aproxima pessoas, dinamiza ações... e é ruim porque isola os jovens, abre portas para a criminalidade, não é confiável... Mais um exemplo de que nada pode ser perfeito, embora possa parecer.

Várias áreas do conhecimento estão se apoiando na internet para crescer. Os empresários fazem questão de que se site seja bem lido e tenha um bom conteúdo, o jovem faz questão de velocidade e todos a buscam como o meio mais ágil de se informar. Deve ser por isso que cada dia mais, juntamente com os sites, aparecem milhares de novos blogs e fotologs. Para um universo específico ou para todos, não importa, todos estão deixando os seus rastros virtuais.

Textos curtos, linguagem abreviada e fácil, muitas imagens, assim é o mundo virtual. Tendem por desaparecer várias profissões, as ligadas à grande rede mundial não (e por isso a concorrência no mercado de web tem se tornado tão acirrada. E o ouro ainda está todinho lá). Há três tipos básicos de pessoa hoje: quem não conhece a internet, quem conhece e só usa quando é conveniente e quem já não vive sem ela. Esse último grupo tende a crescer muito e cada vez mais cedo.

E como a cada dia surgem novidades em maior montante, corremos o risco de ficarmos desinformados se por um minuto nos dispersamos do que acontece na rede. O português do jovem vira internetês, amanhã surge um computador 10 vezes melhor que o de hoje, a tecnologia avança, as crianças quase saem da barriga de suas mães falando o www. Com tanta mudança, talvez seja possível chegar a apenas uma única conclusão: ficaremos mais velhos muito mais rápido que no tempo de nossos avós. Ou não.

Abraços cibernéticos do Observador Periclitante.

Comments:
É... Eu fiquei uns 4 meses sem Internet e me senti uma ignorante. Parece que coisas como "jornal" e "revistas" não existiam hehehe. Na internet é tudo mais dinâmico. Mas pode se transformar numa doença também. Recentimente vi uma reportagem dizendo que se uma pessoa fica mais de 4 horas na Internet, já é caso de psicólogo o.O
 
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